Se em 2011, a Valéria de “Zorra total” catapultou Rodrigo Sant'Anna para a fama e, em 2012, Adelaide o manteve lá, neste ano que começa o ator diz querer outra madrinha (ou padrinho) para acrescentar a seu rol de tipos.
- No 'Zorra', a preocupação é sempre um novo personagem. Com Adelaide, consegui manter a novidade. Minha maior ambição é lançar um tipo novo a cada ano. Você é esquecido se não renova - disse ele.
O que o prende ao “Zorra total”, conta ele, é a liberdade criativa que lhe é garantida.
- Maurício Sherman (diretor do programa) me deixa à vontade para trazer coisas novas. Não sei se em outros programas isso aconteceria. Se tiver liberdade para criar, posso ficar lá a vida toda - conta ele, que está em cartaz no Rio com seu show de comédia solo “Comício da gargalhada” e faz sua estreia em musicais com “Shrek”, como Burro. No cinema, está no elenco de "De pernas pro ar 2".
De origem humilde (o ator morou no Morro dos Macacos até os 18 anos até se mudar para Quintino, bairro do subúrbio do Rio) e com uma trajetória que começou com peças de humor montadas sem patrocínio, Rodrigo conta como sua vida mudou desde que entrou para a televisão.
- Quando estava fazendo 'A turma do Didi' (2005 a 2009), saí de Quintino, comecei a morar na Zona Sul (parte mais abastada do Rio), que era um desejo de consumo. Com a televisão, as pessoas me dão um voto de confiança e vão me assistir no teatro – diz ele. - Já fiz muita dívida por causa de teatro, minha mãe já teve de pegar empréstimo para me ajudar. Hoje sou mais consciente.
Rodrigo, aliás, não quer colar à sua imagem o rótulo de "menino pobre do subúrbio".
- As pessoas é que voltam a isso. Não tenho problema em falar da minha história, mas não queria que as pessoas acreditassem que essa é minha bandeira, porque não é.
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